“A cultura data driven está no centro da inovação do iFood”

No iFood, a cultura data driven, com suas decisões baseadas em dados, orienta todos os processos de inovação —descubra aqui como isso acontece.

O diretor de inovação Marcos Gurgel explica como a análise de dados orienta os projetos disruptivos da empresa

 

A cultura data driven, na qual as decisões são tomadas sempre com base em dados, está no centro de todos os projetos de inovação do iFood. Para compartilhar com o público de que forma isso acontece, Marcos Gurgel, diretor de inovação do iFood, participou de uma live com Leandro Jardim, diretor de marketing da agência de marketing digital Cortex, e deu mais detalhes sobre esse processo.

Para começar, ele deu o exemplo da ideia de usar drones para fazer entregas. “Esse foi um projeto que nasceu dos dados. Primeiro nos perguntamos coisas como quais distâncias poderíamos encurtar com o uso de drones ou quais rotas eram as mais demoradas, apesar de serem curtas”, explica Marcos. “Com análise de dados de operação, vimos que havia uma oportunidade de otimização de logística e expansão da área de cobertura e que Aracaju era a melhor região para começar.”

No iFood, o time especializado em ciência de dados não atua de portas fechadas, em um departamento separado dos demais. Ao contrário: as equipes de negócios e de dados jogam juntas, muitas vezes com profissionais de dados dedicando 100% do seu tempo a um squad de inovação. “Não olhamos para a área de dados simplesmente como uma fornecedora de informações. Levamos os problemas e eles fazem as perguntas. Não pedimos dados, levamos as dores. Isso mudou da água para o vinho nosso processo de inovação.”

Outro passo importante, segundo o diretor, foi disseminar, a partir da área de ciência de dados, a cultura data driven e esse conhecimento para as demais equipes. “Hoje temos gente qualificada para fazer análise de dados no time de negócios”, conta Marcos. “Dessa forma, a área de dados não vira um gargalo para o resto da companhia, o que reduz absurdamente o tempo de projeto.”

Na conversa, Marcos explicou também em quais momentos a análise de dados é utilizada na jornada de inovação da empresa:

Comprovação das ideias

Sem descartar a criatividade e a intuição, as equipes envolvidas em projetos de inovação no iFood usam os dados nessa etapa para reduzir o risco da empreitada. “Aqui, a continuidade desse tipo de projeto depende mais de embasamento e comprovação do potencial da ideia do que se é um pedido de alguém”, conta Marcos.

“Eu também tenho ideia ruim. O que me deixa feliz é quando alguém analisa os dados e diz que, apesar de parecer boa, essa ideia não vai dar certo lá na frente, que ela não para em pé, mesmo que seja algo que o mercado já esteja fazendo.”

Evolução de projetos

Os projetos de inovação do iFood são desenvolvidos por equipes multidisciplinares nos chamados Jet Skis, onde os times aprendem testando, acertando, errando e trocando de direção com agilidade. Para isso, as equipes são apoiadas com análises semanais de dados. “A essência do Jet Ski é pilotar com base nos dados, não na intuição, no pitaco, na vontade de querer fazer. São os dados que dão a direção de para onde o piloto do Jet Ski deve ir.”

Para ele, o olhar do time data driven é o que faz o iFood sair do lugar comum. Ele dá um exemplo: quando a foodtech começou a trabalhar com live commerce, os questionamentos de desempenho se concentravam em quais eram os números de conversão.

“Quando o time de dados entrou no processo, começou a questionar a criação de awareness, quantas pessoas entravam e interagiam na live”, afirma Marcos. “A partir dessa provocação, alteramos as réguas e, no final, tivemos um aumento do número de pedidos. Isso só aconteceu porque eles fizeram um ajuste fino onde o time de negócios não estava olhando.”

Decisão de investimento

A análise de dados também é utilizada para definir decisões de investimento em startups ou em outras companhias envolvidas em inovação aberta. “Antes de fechar negócio, avaliamos quanto essa empresa vai gerar de benefício, quanto fará o ecossistema do iFood crescer”, aponta Marcos.

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