iFood avança na inclusão de mulheres

De acordo com o diagnóstico realizado anualmente pela ferramenta da ONU Mulheres, o estágio de maturidade em empoderamento feminino do iFood passou de Aperfeiçoador para Realizador. Entenda como foi possível atingir essa meta.

De acordo com o diagnóstico realizado anualmente pela ferramenta da ONU Mulheres, o estágio de maturidade em empoderamento feminino do iFood passou de Aperfeiçoador para Realizador, aumentando em 100% sua pontuação (de 32% para 64%) de outubro de 2020 a outubro de 2021, com impacto dentro da empresa e em todo o seu ecossistema. Este avanço só foi possível em razão dos compromissos assumidos e das ferramentas fornecidas pela ONU Mulheres para mensurar suas iniciativas e mapear os próximos passos.

Este significativo avanço está diretamente relacionado a uma série de iniciativas implementadas durante o período, com destaque para o estabelecimento de metas claras e mensuráveis de diversidade e inclusão (50% de mulheres na liderança e 35% na alta liderança até 2023), atrelado a indicadores de inclusão objetivando a segurança psicológica, o iFamily, programa de apoio para mães e pais FoodLovers (os colaboradores do iFood), com iniciativas como coaching para gestantes antes, durante e após o retorno da licença maternidade e aumento da licença paternidade para 60 dias (desfrutáveis ao longo do primeiro ano de vida da criança), a implementação de cursos de liderança feminina, rede de apoio para vítimas de violência doméstica, o lançamento de uma completa capacitação antiassédio, a mensuração e mitigação de disparidades de remuneração e promoções com o uso de algoritmo de inteligência artificial, entre tantas outras.

Por ser uma empresa data driven, que reconhece e valoriza a tomada de decisões baseada em dados e evidências, o iFood está familiarizado com a importância da mensuração consistente dos resultados alcançados, e da priorização de iniciativas com base em dados e oportunidades de melhoria evidenciadas.

A conclusão é clara: o avanço em diversidade e inclusão está diretamente relacionado à assunção de compromissos, estabelecimento e divulgação de metas claras e mensuráveis, e a um plano de ação compreensivo para o atingimento de suas metas.

Os princípios de empoderamento das Mulheres da ONU

Os Princípios de Empoderamento das Mulheres, também conhecidos pela sigla “WEPs” (Women’s Empowerment Principles), foram criados em 2010 pela ONU Mulheres, com o objetivo de oferecer orientações sobre empoderamento feminino dentro do mundo corporativo e promover igualdade de gênero dentro na cadeia de valor e nas comunidades onde as empresas signatárias atuam.

São sete princípios que envolvem uma visão completa da atuação da empresa dentro e fora de casa, envolvendo desde o engajamento da alta liderança, passando por não-discriminação no trabalho, saúde e bem-estar, oportunidades de desenvolvimento, atuação na cadeia de valor, atuação em comunidades e mensuração de impacto.

Desde então, mais de 5700 empresas ao redor do mundo, e no Brasil empresas como Natura, Magazine Luiza, Coca-Cola, entre outras, assumiram publicamente o compromisso com a agenda de empoderamento feminino dentro e fora de casa, integrando uma rede global e local das Nações Unidas.

Em 2020, juntamente com o Grupo Movile, o iFood assinou o Compromisso de Empoderamento Feminino da ONU Mulheres, dando o significativo primeiro passo de engajamento da alta liderança como parte de sua estratégia de diversidade e inclusão.

O primeiro passo do Compromisso é a realização de um diagnóstico aprofundado sobre as iniciativas de empoderamento pautadas pelos sete princípios, mensurando compromissos, implementação, mensuração e transparência. O objetivo é encorajar e garantir que empresas signatárias pratiquem o que pregam e deem transparência aos resultados alcançados.

O resultado do diagnóstico inicial categoriza a empresa conforme o estágio de maturidade de sua atuação: principiante, aperfeiçoadora, realizadora ou líder. Empresas que possuem poucas ou nenhuma iniciativa em vigor, apenas interesse em saber mais, são categorizadas como principiantes, e empresas com grau de maturidade mais avançado, em especial indústrias com maior impacto na cadeia de valor e comunidades, são consideradas líderes de diversidade e inclusão, servindo como exemplo para outras em relação à promoção de impacto positivo de empoderamento feminino em todo o seu ecossistema de atuação.

Segundo a ferramenta de diagnóstico da ONU, empresas cuja operação possui grande impacto social devem se preocupar em mensurar seu impacto na cadeia de valor e comunidades, garantindo, por exemplo, a inclusão de empresas tituladas por mulheres em sua rede de fornecedores, a proteção de mulheres e meninas nas comunidades em que atuam, advogando em prol da defesa dos direitos de mulheres. Isto é: a atuação da empresa deve ser considerada em todo o seu potencial de impacto para a sociedade.

O diagnóstico inicial revela as áreas em que a empresa está desempenhando bem, assim como oportunidades de melhoria, as quais servem como ponto de partida para um plano de ação que pautará a estratégia de Diversidade e Inclusão do negócio da empresa. A pesquisa é repetida anualmente para mensurar os avanços.

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