Eles serão realizados em diferentes cidades para entender as demandas locais
Em 2021, o iFood iniciou um processo de fazer encontros de escuta ativa com pequenos grupos de entregadores, ocasiões onde a empresa ouve os parceiros atentamente para entender o dia a dia de seu trabalho e quais são os principais desafios que encontram.
“Queremos ouvir e coletar informações. Nós já fazíamos pesquisas frequentes e levantávamos muitos dados, mas percebemos que os melhores insights vieram realmente da conversa direta”, conta Alexandre Martinez, gerente de logística do iFood. “Nada substitui o olho no olho. Quando a gente conversa, sentimos o peso que cada demanda realmente tem. Isso nos traz clareza e senso de urgência para resolver.”
No final do ano, o iFood realizou o primeiro Fórum Nacional de Entregadores, também no espírito de ouvir as lideranças para entender suas necessidades, o que resultou em uma carta compromisso assinada pela foodtech.
“As nossas rotinas anteriores olhavam para o micro, como avaliar as funcionalidade do app, por exemplo. O Fórum iniciou o processo de melhorar a escuta e nos trouxe uma visão macro das demandas dos entregadores, em âmbito nacional. Mas também vimos que alguns problemas são mais importantes em certas praças do que outras”, conta Alexandre.
Dessas experiências surgiu uma nova ideia: realizar encontros regionais com regularidade para entender com mais clareza as diferentes necessidades dos profissionais em cada praça e, assim, melhorar a operação. A partir deste mês , esses encontros regionais serão realizados mensalmente em diferentes cidades do país —o primeiro aconteceu em Recife (PE) no dia 13 de abril.
Nesses encontros, o iFood busca entregadores e entregadoras de perfis diversos. “Estamos indo para ouvir, entender diferentes pontos de vista para saber o que é mais importante e darmos prioridade a esses pontos. Queremos construir soluções e melhorias em parceria com todos”, comenta Alexandre.
Para Alexandre, esse processo de escuta ativa é uma virada de jogo na cultura do iFood, pois o resultado dessas conversas vai nortear as ações futuras da empresa em relação aos parceiros. “Estamos colocando os entregadores e as entregadoras no centro das nossas reflexões e das nossas ações. Como uma empresa de tecnologia, quanto mais dialogamos, mais temos insumos para a melhoria contínua.”
