Conheça 6 modais não poluentes que estão em alta nas cidades

Você sabe o que é um modal não poluente? Conheça seis meios de transporte movidos a eletricidade que estão em alta nas cidades para combater a poluição do ar.

A adoção de carros, motos, bicicletas e patinetes elétricos o uso desses modais de transporte não poluentes têm crescido em todo o mundo

 A poluição do ar é um problema importante e que afeta muita gente nas grandes cidades. Assim, em 2019, 99% da população mundial vivia em lugares onde a qualidade do ar não atingia os parâmetros mínimos definidos pela Organização Mundial da Saúde.

Reduzir essa poluição, segundo a entidade, melhoraria muito a qualidade de vida das pessoas e diminuiria a incidência de doenças respiratórias, circulatórias e do coração.

 Pensando na qualidade do ar, os modais de transporte não poluentes. Eles são veículos que não emitem gases e partículas prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Dessa forma, se tornam uma alternativa interessante e começam a ser adotados em todo o mundo.

 De um lado, carros e motos elétricas ajudam as pessoas que precisam percorrer trajetos longos. De outro, patinetes, monociclos e bicicletas elétricas são uma alternativa de micromobilidade. Ou seja, podem ser usados para vencer pequenas distâncias.

 Mas isso é possível: segundo uma pesquisa feita pela consultoria McKinsey, em 2019, a maioria (60%) das viagens de carro eram feitas para percorrer distâncias de até 8 km.

Portanto, conheça, a seguir, seis modais não poluentes que estão em alta nas cidades do mundo e saiba qual é a perspectiva de crescimento para eles nos próximos anos.

Moto elétrica 

Recentemente, o iFood lançou sua nova moto elétrica, que chega para os entregadores parceiros da plataforma. Assim, eles terão, além de descontos na compra, facilidade para financiamento e redução de até 70% no custo de manutenção e rodagem. 

O novo modal poluente, implementado inicialmente em São Paulo, contará com 100 estações de baterias em postos do Ipiranga pela cidade. As recargas estarão em alguns bairros como: Lapa, República Consolação, Pinheiros, Jardins, Paulista, Aclimação, Paulista, entre outros. 

A nova moto elétrica é mais uma das inovações do iFood para se tornar neutro na emissão de carbono em suas operações. Dessa forma, estamos buscando soluções para o delivery por meio de iniciativas como o iFood Pedal e o iFood Regenera.

Bicicleta elétrica

A pandemia fez muita gente repensar o meio de transporte escolhido para ir trabalhar. Houve quem trocasse o ônibus pela bicicleta, especialmente pela elétrica, que atinge uma boa velocidade (25 km/h). Além disso, sem exigir o máximo esforço dos ciclistas.

Com essa mudança de comportamento, a consultoria Deloitte projeta um aumento de 1% no número de pessoas que passaram a ir de bicicleta, especialmente elétrica, para o trabalho em 2022.

 Segundo a consultoria, inovações como as baterias de lítio e o pedal assistido aceleraram a adoção da bike elétrica. Além disso, a expectativa é a de que mais de 130 milhões dessas magrelas sejam vendidas em todo mundo entre 2020 e 2023. Enquanto isso, a venda de carros e caminhões elétricos deve chegar a 12 milhões em 2025).

 Além disso, as bicicletas elétricas se tornam uma boa opção para a última perna (last mile) do delivery em grandes cidades, aponta a Deloitte. Por isso, elas estão presentes no iFood Pedal, que tem a meta de agregar 2.000 bicicletas elétricas ao delivery em 2022 (outras 500 já estão rodando por 6 capitais).

Um mercado novo que vem se abrindo recentemente é o das motos e scooters elétricas, usadas tanto no transporte pessoal como em serviços de entrega na cidade. Assim, em 2022, o iFood deve ter 10 mil motos elétricas circulando pelo país, produzidas especialmente pela Voltz para esse tipo de serviço.

 No mundo, a estimativa é a de que 1,1 milhão de motos e scooters elétricas tenham sido vendidas em 2021. Além disso, a expectativa é que esse segmento cresça 32% entre 2021 e 2030, aponta um estudo da Quince Markets Insights. Segundo a consultoria, as scooters ainda são mais populares do que as motos elétricas, especialmente por serem menores e mais baratas.

Carro elétrico

Os carros movidos a eletricidade são aliados de peso para combater a poluição do ar nas grandes cidades e começam a ficar mais populares pelo mundo. Mais de 6,75 milhões de carros elétricos foram vendidos no mundo em 2021, 108% a mais do que em 2020. Com isso, eles passam a representar 8% da frota mundial de veículos de passeio.

 Os chineses são os compradores mais ávidos de carros elétricos: em 2021, compraram 3,4 milhões de unidades (mais do que o mundo inteiro comprou em 2020, aponta a International Energy Agency. Para reduzir os níveis de poluição do ar, o governo chinês apoia o movimento e tem a meta de que os carros elétricos cheguem a 20% de fatia de mercado até 2025.

 Enquanto isso, os brasileiros compraram 34.990 carros elétricos em 2021, um aumento de 77% em relação a 2020, de acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Além disso, está acima da expectativa do mercado, que era de comercializar 29 mil veículos.

 Ainda é pouco: esse volume representa 2,3% das vendas no ano, mas a tendência é de crescimento para os próximos anos. Segundo ABVE, houve aumento das vendas de veículos elétricos para fazer entregas de varejistas preocupados em cumprir suas metas de ESG (sigla em inglês para as boas práticas ambientais, sociais e de governança). Um indício disso é que dois dos modelos mais vendidos eram furgões.

Drone do iFood 

Em janeiro de 2022, o iFood se tornou a primeira empresa das Américas a ter permissão para usar drones no delivery. Assim, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) autorizou o uso dos dispositivos desenvolvidos pela Speedbird.  

 Apesar da novidade, o sistema de entrega não muda para os clientes nem para os entregadores parceiros. 

 A permissão concedida ao iFood é para entregar cargas de até 2,5 kg em rotas de até 3 km. Dessa forma, ao receber o pedido, o próprio restaurante vai avaliar se aquela refeição pode ser transportada via drone. 

 Quando a comida está pronta, um parceiro do iFood leva o pedido até um droneport (área especial autorizada para pouso e decolagem de drones e localizada estrategicamente próximo à demanda de pedidos).

Robô Ada

A ADA foi o robô desenvolvido pelo iFood em parceria com a empresa brasileira especializada em inteligência artificial Synkar. Ela é um veículo autônomo, 100% elétrico e ecologicamente correto. 

Além disso, a Robô ADA possui a capacidade de transportar até 30kg e pode rodar por cerca de 12 horas. Atualmente, ela funciona em horário comercial no  Shopping Iguatemi Ribeirão Preto.

Ao receber o pedido e o sinal do iFood, a ADA vai, de maneira totalmente autônoma, até o restaurante. Ela coleta o pedido e se encaminha até um ponto de encontro onde um mensageiro retira o pedido. 

Por fim, no shopping, há um espaço estrategicamente escolhido para facilitar a logística do pedido entre robô, mensageiro, entregadores e clientes.

Patinete e monociclo elétrico

Assim como as bicicletas, os patinetes e os monociclos (veículos de uma roda) são modais de transporte não poluentes elétricos aparecem como opções de micromobilidade. Além disso, possuem a vantagem de serem menores e mais fáceis de transportar.

 Entre 2022 e 2027, o mercado de monociclos elétricos tem o potencial de crescer 4,7% no mundo, segundo a Research and Markets. Já o de patinetes elétricos deve ter uma expansão de 10,7% entre 2020 e 2028, de acordo com a Fortune Business Insights.

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