O legado da COP 26

Gustavo Vitti, vice-presidente de pessoas e sustentabilidade do iFood, mostra as diretrizes que a COP 26 trouxe para construir um mundo mais sustentável.

Um momento para parar, juntar as pessoas e discutir uma pauta cada vez mais urgente. A 26ª conferência do clima da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP 26, foi encerrada no último sábado (13/11).

Nesse encontro, as maiores lideranças do mundo dialogaram com um propósito em comum: encontrar saídas para o meio ambiente. Ou melhor, para nós mesmos e as próximas gerações. É desafiador. Maltratamos nosso planeta por décadas e agora precisamos nos esforçar para unir forças — muitas vezes opostas — em prol de uma preocupação presente: o nosso futuro.

Quando penso no futuro, enxergo, sim muitos desafios e lembro, é claro, do grande propósito do iFood: alimentar o futuro do mundo. Não é, nem de longe, uma missão simples de conquistar. Mas, no iFood, sonhamos grande e trabalhamos incansavelmente, dia após dia, para cumprir nossas metas grandiosas. E uma das mais importantes delas é zerar toda a poluição das nossas entregas. Precisamos contribuir para salvar o planeta, afinal, o planeta Terra é a nossa casa e não podemos poupar esforços para preservá-lo.

A COP 26 terminou com a redação de um texto defendendo a redução do uso de combustíveis fósseis. esmo com a assinatura de todos os 200 países-membros, alguns representantes afirmaram que esperavam um acordo mais definitivo sobre o financiamento para as nações mais pobres mais afetadas pelas mudanças climáticas.

Principais pontos do documento:

  • Redução gradativa dos subsídios aos combustíveis fósseis e do uso do carvão;

  • Regras do Acordo de Paris, especialmente no que se refere ao mercado de carbono;
  • Países se comprometeram a investir U$S 100 bilhões por ano até 2025 para financiar medidas para evitar o aumento da temperatura;

O conteúdo está longe de ser uma unanimidade. Foi o ideal? Não. Mas já temos aí grandes passos para cuidar melhor, bem melhor, da nossa casa.

Depois de tantas discussões que esse evento trouxe à tona, uma conclusão é clara: a urgência do tema. Nesse mesmo documento, o Brasil aparece, ao lado de Estados Unidos, China, União Europeia, Rússia e Índia, como um dos maiores responsáveis pelo aquecimento do planeta.

E já estamos sofrendo –os países em desenvolvimento em maior escala– com o aquecimento global. Esse processo, causado pelo descuido do homem mas que pode, e se depender da gente, será revertido com ações sustentáveis, compensação e com aquele ingrediente nada secreto: inovação tecnológica.

Por aqui, já estamos atuando em compensação de emissões de carbono, modais não poluentes, veículos elétricos, drones, embalagens sustentáveis… Os caminhos são muitos, e o que a COP 26 deixa de legado é a capacidade de união e mobilização para um bem comum.

Assim como o documento firmado na COP 26 enfatiza: “é importante mobilizar o financiamento climático de todas as fontes” para atingir os objetivos do Acordo de Paris, sendo o principal deles o de barrar o aumento da temperatura média da Terra em 1,5ºC.

E fez-se uma convocação aos países desenvolvidos: cumprir a meta de financiar US$ 100 bilhões anualmente até 2025, além de enfatizar “a transparência na implementação de suas promessas”.

Podemos, queremos e devemos ser melhores. A tecnologia, a inovação e as nossas pessoas serão nossas aliadas nessa jornada, que é urgente. Afinal, é o nosso futuro.

E você, como tem atuado no seu entorno e na sua empresa para fazer a diferença?

Cuidar do nosso meio ambiente faz parte da nossa entrega.

Leia mais: https://news.ifood.com.br/por-que-esta-todo-mundo-de-olho-na-cop26/

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