FIPE: parceiros do iFood geram mais empregos, com melhores salários

Restaurantes parceiros do iFood geraram mais empregos, com melhor salário, entre 2015 e 2019, aponta pesquisa feita pela Fipe —conheça os demais resultados.

Pesquisa da Fipe mostra que restaurantes cadastrados na plataforma criaram 10,4 mil postos de trabalho por mês entre 2015 e 2019

 

Na contramão do aumento do desemprego no Brasil, os restaurantes cadastrados no iFood criaram, em média, 10.472 empregos por mês entre 2015 e 2019, enquanto os que não operam na plataforma tiveram uma perda líquida de 5.676 postos.

É o que revela a pesquisa “Impacto econômico do iFood no setor de restaurantes nas regiões brasileiras”, realizada pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), a pedido do iFood, para estimar como a adesão à plataforma impacta o setor de restaurantes. No mesmo período, a taxa de desemprego no país foi de 9,6% para 11,9%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

A presença do iFood impactou positivamente o mercado de trabalho: o saldo foi que 4.796 postos de trabalho foram gerados ou preservados por mês —ou uma média de 1,7 emprego a mais em cada restaurante, mesmo considerando o resultado negativo de quem não é parceiro. Além disso, o salário médio dos funcionários dos restaurantes aumentou depois que eles aderiram ao iFood: foi de R$ 1.331 para R$ 1.457 mensais.

Os números são coerentes com o que o iFood observa no dia a dia. “Ao se cadastrar na plataforma, muitos restaurantes têm aumento de faturamento, resultado direto do crescimento das vendas pelo novo canal. A consequência da maior demanda é que muitos estabelecimentos aumentam o número de funcionários, o que foi verificado na prática na pesquisa da Fipe”, comenta Arthur Fisch, coordenador de Políticas Públicas no iFood.

A digitalização também abre um novo mercado para os restaurantes no delivery. “O iFood aumenta a conexão entre restaurantes e consumidores e representa um outro canal de vendas com potencial aumento de demanda”, avalia Érica Diniz Oliveira, economista-chefe do iFood. “Já os restaurantes que não aderiram à plataforma não têm esse choque.”

Efeitos em cadeia

Outro resultado positivo da pesquisa é que os restaurantes parceiros do iFood empregaram mais pessoas e criaram mais postos de trabalho entre 2015 e 2019 do que os não-parceiros. No período, cada restaurante parceiro do iFood tinha uma equipe de 14 pessoas; já os que não eram parceiros tinham um time de 11 pessoas.

“Esse resultado mostra o nível de responsabilidade que o iFood alcançou no setor. Nos momentos em que a geração de empregos esteve muito comprometida, contribuímos para manter a dignidade e a renda de um grande número de brasileiros”, comenta Arnaldo Bertolaccini, diretor de Experiência do Restaurante no iFood. “O problema do desemprego está longe de ser resolvido, mas vemos o tamanho do potencial que temos para gerar novos postos de trabalho.”

E muitos outros empregos podem ter sido criados por tabela, aponta Érica. “A atividade de delivery possui diversos encadeamentos. Além dos efeitos iniciais e diretos, gera também efeitos indiretos e induzidos. Dessa forma, estimou-se que a cada 100 empregos diretos criados pelo iFood, outros 60 são gerados em outros setores”, afirma.

Isso acontece porque o encadeamento das compras e vendas intersetoriais necessárias para atender ao aumento de demanda devido às atividades da plataforma aquece também outros setores, como os fornecedores de insumos.

“Uma torta de morango vendida em Salvador, na Bahia, pode ter sido feita com farinha produzida no Paraná e morangos de Minas Gerais. As regiões têm um aumento de demanda de seus produtos decorrentes das atividades intermediadas pelo iFood e, consequentemente, contratam mais trabalhadores.”

Além disso, existem impactos decorrentes do aumento da renda. “As pessoas empregadas devido às atividades do iFood, direta e indiretamente, também movimentam a economia através das compras que realizam”, completa a economista.

Crescimento com o iFood

Em São Paulo (SP), a hamburgueria Just Burger, dedicada exclusivamente ao delivery, tem acelerado as contratações a cada ano desde sua fundação, em 2018. “Em 2019, já percebíamos uma possibilidade muito grande de crescimento, tanto que fechei minha outra empresa, na área de eventos, para me dedicar somente ao delivery”, afirma seu fundador, Maikon Rangel.

Parceiro do iFood desde o primeiro ano da hamburgueria, Maikon conta que, ao final de 2019, a empresa cresceu 100%. Depois da pandemia, o crescimento acelerou: a Just Burger, que tinha 12 funcionários e 12 entregadores em 2020, passou a ter 40 funcionários e 40 entregadores próprios.

E a expansão continuou em 2021, com a abertura de uma filial em São Bernardo do Campo (SP), onde trabalham 10 motoboys e 5 funcionários. Em fevereiro de 2022, a Just Burger vai abrir outra unidade, em Guarulhos (SP). “O iFood foi quem acreditou no negócio desde o primeiro ano, e isso fez toda a diferença para crescermos”, afirma o empreendedor.

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