As 3 frentes do iFood para combater os efeitos do CO2 no ambiente

Compensar a emissão de poluentes no delivery foi só o começo de um plano que envolve também modais limpos e reflorestamento

A liberação de gases do efeito estufa na atmosfera, como o CO2, é uma grande preocupação para um negócio de delivery. Por isso, em 2021, o iFood passou a compensar antecipadamente todas as emissões de suas entregas. Esse foi o ponto de partida para uma estratégia mais completa, que hoje tem três frentes de atuação: compensar, reduzir e regenerar.

“Ao mesmo tempo em que compensamos de um lado, de outro agimos para reduzir a emissão estimulando o uso de modais não poluentes nas entregas, como a bicicleta e a moto elétrica. Tão importante quanto reduzir e compensar é a regeneração das florestas para sequestrar o CO2 e combater o aquecimento global”, resume Bruno Pieroni, coordenador de sustentabilidade do iFood.

A seguir, ele e Alexandre Lima, gerente de sustentabilidade do iFood, explicam quais são as três frentes da estratégia da empresa para mitigar os efeitos do CO2 na atmosfera e causar um impacto positivo no meio ambiente.

Frente 1: compensar as emissões das entregas

Hoje, quando você faz um pedido no iFood, as emissões de gás carbônico dessa entrega já foram compensadas. Em geral, as companhias costumam olhar as emissões do passado e depois compensá-las. Mas, como o iFood já tinha métricas tanto do volume de gases poluentes emitidos por quilômetro rodado na operação de delivery como de projeção de pedidos no futuro, decidiu compensar antecipadamente a emissão de CO2 nas entregas em junho de 2021. 

“Usamos o mesmo modelo de outras empresas, só que olhando para a frente, não para trás”, diz Alexandre. “Nós assumimos essa compensação, não repassamos essa responsabilidade para os restaurantes nem para os entregadores.”

Bruno explica que a compensação das emissões é importante para incentivar projetos que fomentam não só a recuperação florestal mas também a preservação do meio ambiente de diversas outras formas —até mesmo evitando mais liberação de gases poluentes. 

Em 2021, essa compensação era feita por meio da compra de créditos de carbono que beneficiavam projetos de conservação florestal focados no combate ao desmatamento na Amazônia. Só no segundo semestre de 2021, cerca de 1,2 milhão de metros quadrados de floresta foram protegidas —o equivalente a 125 campos oficiais de futebol. “A compra de créditos de carbono é uma maneira de incentivar esses projetos”, completa Bruno. 

Já em 2022, os créditos de carbono utilizados para compensação das emissões são destinados também a projetos de geração de energia renovável e a ações para evitar a liberação de gás metano (que também está envolvido no aquecimento global). “Diversificamos  a estratégia para investir em bons projetos de combate ao desmatamento em longo prazo e também incentivar quem produz energia limpa, especialmente a eólica, para tornar a matriz energética do país mais sustentável”, explica Bruno. “A produção de energia é uma das maiores emissoras de CO2 em todo o mundo.” 

Frente 2: investir em modais limpos

Dada a largada na compensação das emissões, o iFood criou também uma estratégia para reduzi-las na operação do delivery. Ainda em 2021, a empresa assumiu o compromisso público de tornar-se neutra na emissão de poluentes realizando pelo menos 50% das entregas usando modais não poluentes.

“No momento em que lançamos o nosso compromisso, passamos a olhar as frentes de inovação e logística, que envolvem, por exemplo, drones, robôs e bicicletas, e propusemos o desafio de trazer sustentabilidade para todas essas áreas”, comenta Alexandre.

Resultado: mais de 15 mil entregadores já usaram as bicicletas do iFood Pedal para realizar 5,7 milhões de entregas, evitando a emissão de mil toneladas de CO2 na atmosfera, segundo o Relato de Impacto 2021. Em junho de 2022, o iFood lançou, em parceria com a Voltz, uma moto elétrica para entregadores —mais uma opção de veículo não poluente. “Hoje, entregas por bicicleta e moto elétrica são as duas frentes com maior potencial de escalada na redução das emissões”, explica Bruno.

Frente 3: regeneração de florestas

Plantar mais árvores também ajuda a mitigar os efeitos das emissões, uma vez que as plantas sequestram carbono ao consumir CO2 da atmosfera na fotossíntese —processo no qual transformam esse gás em glicose (que será seu alimento) e outros compostos, como o oxigênio liberado na atmosfera.

No início de 2022, o iFood começou a plantar 50 mil mudas em Porto Feliz (SP) e Marabá Paulista (SP), em parceria com a SOS Mata Atlântica e usando recursos que foram arrecadados no app, vindos de doações de clientes. Isso significa uma área de novas florestas com tamanho equivalente ao de 20 campos de futebol —e que, em 20 anos, tem potencial de retirar até 8.300 toneladas de CO2 da atmosfera, o equivalente a 28 milhões de entregas.

“Queremos devolver para o meio ambiente os recursos que a gente utiliza. A regeneração das florestas é uma ótima maneira de fazer isso e ajudar no combate ao aquecimento global”, explica Bruno. “Eu imagino que, no futuro, a regeneração vai ter o mesmo peso da compensação para o nosso negócio.”

Para Alexandre, essa terceira frente será cada vez mais indispensável. “Compensar e reduzir não é mais suficiente. As empresas precisam olhar o planeta com uma perspectiva regenerativa.”

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