Big Techs brasileiras reafirmam compromisso com educação em evento

A carência de talentos em tech gera um déficit de 46 mil profissionais, por ano, no Brasil. Para o iFood, a capacitação é um dos caminhos para a solução.

A carência de mão de obra qualificada em tecnologia no Brasil, bem como a diferença entre a oferta e a demanda no setor, não são novidades para as empresas de tecnologia. Segundo dados de 2020 da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom), o déficit potencial, por ano, é de 24 mil profissionais. No entanto, a projeção para 2024 prevê um apagão de 70 mil oportunidades anuais. Em alta acelerada pela pandemia, a procura para preencher vagas têm se tornado um desafio aos gestores.

Painelista no evento Share Conference 2021, destinado a líderes e profissionais de RH, Renata Citron, Head de Educação do iFood, destacou a necessidade de o país se firmar como potência em tecnologia, por conta de seu mercado promissor. “O que a gente entende é que, para o Brasil ser o que a gente gostaria que fosse, o iFood colocou isso como uma missão (…), colocando a educação como uma alavanca essencial. A gente entende que esse mercado de tecnologia deveria ser um propulsor pra reduzir desigualdade social e gerar mais oportunidades”, concluiu.

Ainda de acordo com dados da Brasscom do mesmo ano, o déficit atual de profissionais em tecnologia é de quase 300 mil pessoas. Por isso, líderes como Cynthia Abrahão, Head de Recursos Humanos na Venturus, reafirmaram a necessidade de as empresas de tecnologia se unirem para formar o mercado.

Ronaldo dos Anjos, Diretor de Tecnologia na AB-InBev, e também participante do evento, concordou com Cynthia e compartilhou sua perspectiva sobre o assunto. “Fortalecer a comunidade é um dos primeiros passos que a gente tem feito, enquanto empresa, e que vejo os demais parceiros fazerem também — temos que falar “parceiro” quando se fala em tecnologia, porque estamos nos ajudando, transformando o mundo. A tecnologia já deixou de ser o futuro para ser realidade.”

Junto à necessidade de capacitar novos profissionais, um outro olhar tem sido lançado sobre o assunto: a oportunidade para dar condições a grupos historicamente prejudicados, como mulheres e pessoas negras. Para Maria Carolina Bastos, gerente de Gente na Alelo, implementar programas de formação como forma de atrair talentos pé uma estratégia que pode e deve ser associada à inclusão.

“São pessoas que têm potencial de agilidade e aprendizagem, e interesse em ingressar nesse mercado. Conectamos o desafio de aumentar a representatividade de alguns públicos de diversidade com o desafio de preparar pessoas para dar suporte ao nosso desafio de tecnologia”, explicou.

iFood Decola: as apostas na educação e diversidade

Atualmente, o iFood conta com três iniciativas para a Educação: a Talento Tech, cujo objetivo é formar e empregar 25 mil pessoas de baixa renda em tecnologia, reduzindo o apagão tecnológico no Brasil; Futuro do Trabalho, que busca capacitar por meio da tecnologia; e na Educação Pública, com ações de incentivo que impactam cinco milhões de pessoas, dentre elas, estudantes e professores.

Na esfera de inclusão e diversidade, nas metas da companhia, o iFood busca ter, até 2023, 50% de mulheres e 30% de pessoas negras ocupem cargos de liderança, além de 40% de FoodLovers negros e 35% de mulheres na alta administração, nas posições de Head, Direção e VP.

Como foodtech líder da América Latina, o iFood apoia a digitalização da sociedade visando proporcionar um ecossistema em que clientes, estabelecimentos e parceiros entregadores se beneficiem com oportunidades geradas pela nova economia.

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