Reajuste iFood: empresa aumenta valores das rotas dos entregadores

Reajuste iFood valerá a partir de 2 de abril o aumento de 13% do valor mínimo da rota e de 50% no valor mínimo do quilômetro rodado.

A partir de abril de 2022, os entregadores e entregadoras parceiros do iFood passarão a ganhar mais com o app. Os profissionais terão um aumento de 50% no valor mínimo por quilômetro rodado e outro de 13% no valor da rota mínima (a menor quantia que recebem por uma entrega). 

“Melhorar os ganhos foi a demanda mais importante que surgiu na nossa dinâmica constante de escuta das demandas dos entregadores”, afirma Claudia Storch, diretora de operações do iFood. “Para nós, essa é uma das formas de valorizar o trabalho dos nossos parceiros.”

Os reajustes de 2022 vão impactar 50% das rotas que atualmente são feitas de moto e 70% das entregas realizadas com bicicletas. Nos próximos 12 meses, o iFood vai repassar mais de R$ 3,2 bilhões aos parceiros da plataforma.

Na entrevista a seguir, Claudia explica com mais detalhes como será o reajuste e qual é seu efeito sobre os ganhos dos trabalhadores. 

Quais valores foram reajustados?

A partir do próximo dia 2 de abril, vamos aumentar o valor da rota mínima e o valor mínimo por quilômetro rodado na entrega. Essas foram as principais demandas que ouvimos dos entregadores por meio de pesquisas e escuta ativa junto às lideranças da categoria.

O valor da rota mínima subirá de R$ 5,31 para R$ 6. Esse valor é o mínimo que os entregadores receberão para realizar uma rota.

Também aumentaremos em 50% o valor mínimo pago por quilômetro rodado, que vai passar de R$ 1 para R$ 1,50. Dessa forma, o valor condizente com o que as lideranças de entregadores consideraram ideal nas conversas que tivemos. Esses dois aumentos valerão em todo o Brasil e para todos os modais.


Por que esse reajuste iFood está sendo feito agora?

A questão dos ganhos é de caráter urgente por causa da inflação e do aumento dos combustíveis. Desde 2021, vimos que os entregadores passaram a gastar mais com a sua atividade. Ou seja, em combustível e manutenção, e a perder poder de compra por causa da inflação. Por isso quisemos fazer um reajuste expressivo.

Qual é o impacto do reajuste no ganho dos entregadores?

Com o aumento, os entregadores que trabalham 169 horas mensais vão passar a ganhar R$ 3.020 brutos por mês, mais do que 89% da população brasileira. Nesse caso, o ganho médio líquido por hora logada passa a ser 2,5 vezes superior ao do salário mínimo e fica 33% acima do teto dos motofretistas.

Assim, o ganho líquido por quilômetro voltará a se equiparar com os ganhos que eles tinham no passado, mantendo o poder de compra de quando a situação econômica era melhor, sem esse impacto da inflação e da alta dos combustíveis.

A valorização por meio do aumento de ganhos é um dos pontos que estamos aprimorando na nossa relação com os parceiros entregadores, que são parte fundamental do nosso ecossistema.

Ao longo de 2022, vamos aprimorar ainda mais as condições de trabalho e o nosso relacionamento. Sabemos que temos mais pontos a melhorar, por isso seguiremos ouvindo o que eles têm a dizer para que possamos construir, juntos, essas melhorias.

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