iFood, Itaú e Tembici se juntam para ampliar a frota de veículos sustentáveis na maior capital do país. Confira um tira-dúvidas sobre a novidade
Depois do Rio de Janeiro (RJ), agora é a vez de São Paulo (SP) contar com bicicletas elétricas no serviço de compartilhamento de bikes da cidade, o Bike Sampa. No Dia Mundial da Bicicleta (3/6), a capital paulista recebe as primeiras unidades de e-bikes para compor a sua frota de aluguel temporário deste veículo sustentável.
Com as novas 500 bikes elétricas — número previsto para a etapa inicial e que integrarão o serviço de forma gradativa — São Paulo terá 3.100 bicicletas no serviço de compartilhamento (2,6 mil no modelo convencional) distribuídas por 260 estações em toda a capital.
Vai ser muito fácil identificar as novas bikes elétricas de São Paulo. Elas serão da cor laranja, como as convencionais, mas terão os adesivos do iFood (no lado esquerdo) e Itaú (no lado direito). As duas empresas são parcerias da Tembici e da Prefeitura de São Paulo nesta ação. Na cestinha, na frente da bike, o adesivo branco trará o logotipo de ambas as marcas.
A iniciativa não só atende o compromisso da cidade de São Paulo com a sustentabilidade como amplia a possibilidade de uso de um modal não poluente, tanto para quem quer apenas se deslocar pela cidade quanto para quem faz delivery.
São Paulo, assim como Rio de Janeiro, Salvador (BA), Recife (PE), Brasília (DF) e Porto Alegre (RS), já conta com as bicicletas elétricas como parte da mobilidade da cidade graças ao iFood Pedal, projeto fruto da parceria entre iFood e Tembici e de uso exclusivo para entregadores e entregadoras.
Agora, além dos modelos destinados para o delivery — e que permanecem à disposição dos entregadores nos pontos de apoio da foodtech brasileira —, a capital paulista terá mais e-bikes à disposição para que toda população possa fazer uso desse modal democrático, acessível e sustentável.
- Democrático porque qualquer pessoa cadastrada no Bike Sampa e que saiba andar de bicicleta poderá utilizar para fazer qualquer tipo de trajeto.
- Acessível porque o modelo elétrico facilita os deslocamentos mais longos e em diferentes relevos, pois exige menos esforço de quem pedala (adeus, suor!).
- Sustentável porque emite um total de zero partículas de CO2 para a atmosfera.
“Essa parceria é um passo importante no compromisso do iFood com nossas metas de redução das emissões de carbono, pois amplia as possibilidades das pessoas entregadoras que não ficam restritas ao iFood Pedal. O iFood segue seu compromisso e missão de ser o melhor parceiro possível para os entregadores da plataforma ao viabilizar também a possibilidade do aluguel de modais, como a bike convencional e a elétrica”, diz Fernando Martins, head de inovação logística do iFood. Até aqui o iFood já realizou 3 milhões de entregas verdes, aquelas feitas por bicicletas convencionais ou elétricas.
Tira-dúvidas sobre as novas bikes elétricas do Bike Sampa
Sou entregador/entregadora, vou poder usar as bicicletas elétricas do Bike Sampa também?
Sim. As bicicletas elétricas do Bike Sampa são destinadas para toda a população, para qualquer tipo de deslocamento (porque ela é democrática). Ou seja, para usar uma e-bike para fazer delivery não é necessariamente preciso assinar o serviço do iFood Pedal.
Quantos km conseguirei fazer com a bicicleta elétrica?
O total vai depender de fatores como clima, relevo e condicionamento de quem pedala. Mas, em média, uma pessoa consegue pedalar de 8 a 10 km com a bicicleta elétrica contra 2 a 5 km do modelo convencional.
Quanto vai custar o aluguel da bicicleta elétrica?
Ela terá um custo adicional a partir de R$ 2,50, por 15 minutos, a cada retirada, no plano completo . Não haverá alteração nos valores dos planos para os cadastrados no Bike Sampa e nem planos específicos para as bikes elétricas. Basta ter um plano ativo que será possível andar com a bicicleta elétrica.
Quais estações receberão a bicicleta elétrica?
Para o evento de inauguração do projeto, no Dia Mundial da Bicicleta, a estação escolhida para receber as primeiras unidades de bicicleta elétrica foi a da Praça Roosevelt, no centro da cidade.
Mas a prioridade do projeto será abastecer as estações com maior demanda de viagens e que estejam em um local em que o uso de uma bicicleta elétrica faz a diferença, como as localizadas em altos relevos. Como o uso é compartilhado, isso significa que as e-bikes poderão estar em alguma das 260 estações do serviço.
Dica: fique de olho no aplicativo, que terá um ícone de raio indicando, em tempo real, as estações que têm bicicletas elétricas.
Qual é a autonomia da bateria da bicicleta elétrica?
A autonomia é de 60 km, mas pode variar de acordo com o uso. A bateria da bike elétrica é responsável por fazer funcionar o pedal assistido, o sistema inteligente que aciona o motor do veículo após algumas pedaladas. Não existe um acelerador e a velocidade da bicicleta é limitada a 25 km/h. Tudo isso torna a viagem mais confortável, exigindo menos esforço do ciclista, e segura. Caso a bateria acabe, a bicicleta continua funcionando, apenas sem essa ajudinha extra (aí o motor volta a ser as pernas mesmo!).
Como a bateria da bicicleta será recarregada?
Diariamente, as e-bikes serão retiradas das estações para manutenção preventiva. É nesse momento que as baterias serão recarregadas pela Tembici antes de voltarem a ficar disponíveis para todo mundo.
Posso andar em qualquer lugar com a bicicleta elétrica?
Sim, entendendo que “qualquer lugar” significa qualquer via pública, nas estruturas dedicadas (ciclovias e ciclofaixas) ou dividindo espaço com outros modos de transporte. O uso do capacete é obrigatório.
5 mil toneladas de CO2 a menos em São Paulo
O Bike Sampa já economizou mais de 5 mil toneladas de CO₂ e isso pode aumentar. Segundo o estudo “Micromobilidade no sul global”, divulgado recentemente pela Tembici, 52% das pessoas que responderam à pesquisa afirmam que fariam os deslocamentos em modos motorizados se não utilizassem a bicicleta, o que reforça a importância desse modal e sua contribuição para o meio ambiente.
Além disso, 27% dos respondentes combinam o uso com outros meios de transporte, sendo 82% ônibus ou metrô. Na cidade de São Paulo, 1 a cada 5 viagens de bicicletas compartilhadas começam ou terminam em estações de metrô ou terminais de ônibus, e as bikes elétricas podem ampliar esses números incentivando a intermodalidade, característica fundamental para a conectividade dos trajetos.
