Todos pela Educação cria políticas para melhorar ensino básico

Saiba como essa ONG parceira do iFood mobiliza agentes públicos e lideranças para fortalecer o ensino no país todo

O iFood não está sozinho em seu propósito de alimentar o futuro com educação. Para entregar resultados nessa missão, a empresa se alia a ONGs como a Todos pela Educação.

Essa organização não-governamental foi criada em 2006 nas dependências do Museu do Ipiranga, o mais antigo museu público de São Paulo. E surgiu com o objetivo de “assegurar o direito à educação básica de qualidade para todos os brasileiros e a garantia de maior igualdade de oportunidades”, define Priscila Cruz, presidente-executiva da Todos pela Educação.

Para concretizar essas metas, a ONG estabeleceu quatro eixos de atuação. Um deles é o de formulação de políticas públicas educacionais.

Um segundo papel é o de articulação com agentes públicos e lideranças políticas, entre outros atores-chave, para garantir a efetivação de medidas necessárias.

A Todos pela Educação também faz um monitoramento público permanente da implementação e dos resultados de políticas educacionais. Além disso, trabalha continuamente para inserir o tema na pauta da sociedade brasileira.

Nessa trajetória, a organização já estabeleceu marcas importantes em sua busca por avanços no sitema educacional brasileiro.

Mobilizou esforços, por exemplo, para a aprovação da Emenda Constitucional nº 59, em 2009, que tornou obrigatórias as matrículas de todas as crianças e jovens entre 4 e 17 anos nos ensinos fundamental e médio.

Plano Nacional de Educação

Em 2014, a ONG participou do Plano Nacional de Educação (PNE) e contribuiu com a inclusão de metas de expansão do ensino integral e na definição de uma base nacional curricular comum.

Foi ainda atuante nos debates que culminaram no Novo Ensino Médio e nas discussões sobre o Sistema Nacional de Educação (SNE), conhecido como o “SUS da Educação”, e do novo Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica).

No processo de aprovação do fundo, em agosto de 2020, a Todos pela Educação realizou diversos estudos e integrou debates, eventos e audiências públicas para assegurar um modelo mais redistributivo, capaz de elevar o patamar mínimo de investimento por aluno no Brasil, ressalta Priscila.

“Muitos aspectos da proposta aprovada tiveram forte incidência da Todos, como eficiência e aumento de recursos”, diz. “Um indicador bastante claro desse impacto é o aumento de recursos em 2.750 municípios de 25 Estados, que atingiu 17 milhões de alunos.”

Em 2022, a ONG lançou o Educação Já, um documento com diagnósticos e recomendações para orientar a atuação das gestões eleitas. “Fizemos a articulação com atores-chave, reforçando uma agenda educacional robusta e transformadora, imprescindível para o futuro do país”, explica a presidente-executiva.

Ao longo daquele ano, a Todos ganhou alguns prêmios por seu trabalho, entre eles o CNN Notáveis, o Darcy Ribeiro da Educação e o Prêmio Empreendedor Social.

Pacto coletivo pela escola pública

A ONG também realizou, no período, dois grandes eventos que mobilizaram importantes lideranças nacionais: o Encontro Anual Educação Já, em abril, e o Pacto pela Aprendizagem, em dezembro, um compromisso em Brasília que contou com a participação da Unesco e “abre caminho para termos em 2023 um novo pacto federativo em torno do ensino”, frisa Priscila.

“Para nós, ter o iFood como parceiro engajado é muito importante, tanto ao disponibilizar para seus clientes a oportunidade de fazer doações via aplicativo para a Todos pela Educação como ao contribuir para a visibilidade da causa”, completa. 

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