Como o Índice de Segurança Psicológica do iFood mede inclusão?

Além das metas de diversidade, empresa criou um indicador para saber se seus colaboradores se sentem em um ambiente de trabalho seguro

Em 2021, o iFood definiu suas metas de diversidade: ter 50% de mulheres em cargos de liderança (e 35% em postos de alto comando), 30% de lideranças negras e 40% de colaboradores negros até dezembro de 2023. 

Com elas, surgiu também um indicador para medir o grau de inclusão dessas pessoas na empresa: o Índice de Segurança Psicológica, que foi atrelado a esses objetivos para mensurar a sensação de pertencimento desses e de outros grupos sub-representados (como pessoas LGBTQIAP+ e com deficiência). 

O índice revela se os colaboradores da empresa consideram o ambiente de trabalho psicologicamente seguro para pessoas de qualquer identidade de gênero, raça ou orientação sexual, com ou sem deficiência. 

“Como se costuma dizer, diversidade é convidar para a festa; inclusão é chamar para dançar. Esse indicador mostra se as pessoas se sentem realmente incluídas no ambiente de trabalho e com liberdade para se expressar e se desenvolver”, explica Bel Glezer, do time de diversidade e inclusão do iFood.

O Índice de Segurança Psicológica foi desenvolvido pelo iFood em parceria com a consultoria Ideafix, e se baseia na metodologia da Dra. Amy Edmondson, da Universidade Harvard. Ela define a segurança psicológica como “a crença de que uma pessoa não será punida ou humilhada por falar em voz alta sobre suas ideias, questões, preocupações e erros, e de que está em uma equipe segura, onde pode assumir riscos interpessoais”.

O indicador foi criado a partir da matriz de Amy, que trabalha quatro dimensões da segurança psicológica: a liberdade para se expressar, interagir, aprender e pertencer. Desde 2021, o Índice de Segurança Psicológica é aplicado para todos e todas  FoodLovers para saber como se sentem no trabalho e para entender qual é o seu grau de inclusão em relação aos outros. 

“Queremos comparar todos os grupos minorizados com os que fazem parte da cultura dominante para identificar eventuais diferenças sobre as quais temos que trabalhar”, explica Bel. Por isso, o índice das mulheres é comparado ao dos homens, o de pessoas transgênero é comparado ao de pessoas cisgênero, o de pessoas heterossexuais, com o de homossexuais, o de pessoas negras com o de não negras e o de pessoas com deficiência com o de quem não tem deficiência, além de interseccionalidades.

Em 2022, a média do Índice de Segurança Psicológica no iFood foi de 8,7 —uma evolução em relação a 2021, quando foi de 8,5. Em 2023, a meta da empresa é chegar à nota 9 e reduzir em no mínimo 50% a diferença entre o Índice de Segurança Psicológica dos grupos minorizados e o demais. “Observamos uma melhoria no índice de todos os grupos em 2022. Praticamente eliminamos as discrepâncias dos grupos minorizados em relação ao quadro total do iFood”, diz Bel.

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