Conheça as ações do iFood para combater a fome

iFood já destinou R$ 21 milhões em doações, ajudou a evitar o desperdício de 3,4 mil toneladas de alimentos e plantou outras 45 toneladas em hortas

Como parte dos compromissos do pilar de Inclusão assumidos em 2020, o iFood conta com ações que visam combater a triste realidade de uma parte significativa da população brasileira: a fome e a insegurança alimentar

No último dia 8/6, um estudo realizado pela Rede Penssan (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional) mostrou que mais de 33 milhões de pessoas — 15,5% da população — estavam passando fome no país entre novembro de 2021 e abril de 2022 e que seis em cada dez brasileiros (125,2 milhões de pessoas) convivem com algum grau de insegurança alimentar. 

As ações do iFood buscam atacar três pontos de um problema que é complexo, generalizado e urgente, afinal, como dizia o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, fundador da ONG Ação da Cidadania, “quem tem fome tem pressa”.

  • Acesso imediato ao alimento;
  • Redução do desperdício de comida;
  • Diversificação alimentar.

Confira a seguir um pouco mais sobre como o iFood atua nessas três frentes.

Doações para o acesso imediato ao alimento

“As doações foram o início da nossa jornada em relação ao combate à fome”, explica Flávia Rosso, gerente de impacto socioambiental do iFood. 

Em 2020 os clientes do iFood passaram a poder fazer doações para ONGs que atuam em causas sociais, ambientais e educacionais diretamente do celular. Primeiro em uma área específica do app e mais tarde no momento de finalização da compra (o checkout), para facilitar ainda mais o processo de doação.

“O iFood tem 65 milhões de pedidos por mês. São 65 milhões de oportunidades e um fluxo grande de pessoas olhando aquele botão para tomar uma decisão e doar”, diz Rosso. 

Até aqui, o iFood já arrecadou R$ 21 milhões em doações feitas pela própria foodtech, parceiros de negócios e consumidores (responsáveis por R$ 12 milhões desse montante). Segundo a executiva do iFood, 3% dos clientes do app de entrega já doaram alguma vez. “Vejo isso como 97% de clientes que podemos ter a oportunidade de conquistar”, diz.

CUFA, Ação da Cidadania, Gastromotiva, Orgânico Solidário, Gerando Falcões, SOS Mata Atlântica e Todos pela Educação são as ONGs que recebem o dinheiro doado para realizar seus projetos nas áreas de educação, meio ambiente e assistência social. São 3 os benefícios desse tipo de ação para essas instituições:

  • Valor recebido
    Em uma das ONGs ele representou 3% da receita total;
  • Receita previsível
    ONGs não contam com uma linha de receita e dependem de doações. Com esse dinheiro chegando todo mês, as instituições conseguem manter seus funcionários, estruturas físicas e ações.
  • Agilidade para colocar uma campanha no ar
    Como é possível ver nas recentes campanhas de doação para as vítimas de cidades que sofreram com desastres naturais em 2022, como Petrópolis (RJ), cidades do sul da Bahia e cidades de Pernambuco e Alagoas.

Movimento Todos à Mesa, para reduzir o desperdício de comida

A fome no Brasil não se resolve apenas com o acesso imediato ao alimento por meio de doações. Ela é complexa, sistêmica e envolve outras questões, como raça, gênero e composição familiar. Além disso há uma grande contradição: ao mesmo tempo em que mais da metade da população tem algum nível de insegurança alimentar, a FAO, braço das Organizações das Nações Unidas para alimentação, estima que 40% de todo alimento produzido aqui tem como destino o lixo

Com isso em mente, iFood e outros atores da indústria alimentícia lançaram o movimento Todos à Mesa, que conecta a iniciativa privada e organizações sociais para redistribuir alimentos excedentes como parte da estratégia de combate à fome e à insegurança alimentar. 

Sim, estabelecimentos que produzem ou vendem alimentos podem doá-los desde que estejam dentro da validade  em condições ideais de conservação e próprias para o consumo. Desde meados de 2020, a Lei 14.016 autoriza essa ação e afasta o receio de punição.

“Além do combate ao desperdício, atuamos nas discussões regulatórias, de políticas públicas, na existência de dados confiáveis para que a indústria doe mais as suas sobras e isso se sustente por mais anos”, explica Rosso. “Fome e desperdício não podem coexistir”.

Entre outubro de 2021 (lançamento do movimento) e abril de 2022, o Todos à Mesa já doou mais de 3,4 mil toneladas de alimentos que seriam descartados para a redistribuição em todo o país. A iniciativa já beneficiou 1,3 milhão de pessoas. 

Além do iFood, fazem parte do movimento o Connecting Food, Bauducco, Carrefour Brasil, Danone, Camil,  DPA, M. Dias Branco, Nestlé e Lopes Supermercados.

Hortas urbanas para a diversificação alimentar

O iFood conta com uma horta urbana instalada no terraço de sua sede em Osasco (SP). De lá são produzidas 1,7 tonelada de alimentos todo mês que tem como destino o refeitório do iFood e o Banco de Alimentos de Osasco, que atende cerca de 3 mil famílias em situação de vulnerabilidade.

Os bons resultados inspiraram o iFood a se tornar um incentivador de hortas urbanas para tentar atacar outro problema: o da diversificação alimentar e o acesso a alimentos de qualidade. A materialização disso são as hortas presentes em escolas de localidades com vulnerabilidade social. 

Hoje, o projeto atende cinco escolas, duas na Zona Leste de São Paulo (SP), outras duas em Osasco e mais uma em Ferraz de Vasconcelos (SP). A produção já ultrapassa 32 toneladas de alimentos produzidos desde julho de 2021, o que gerou um impacto positivo em mais de 12 mil pessoas (alunos, professores e familiares). Parte do que é produzido fica na escola, para as merendas, e o excedente é destinado para a família dos alunos.

”Fizemos uma pesquisa e todos os pais que responderam pediram para manter o programa. 63% indicaram que a alimentação das crianças melhorou por causa da horta na escola”, diz a gerente de impacto socioambiental do iFood. 

Além da melhora na alimentação, Rosso elenca como benefícios da horta escolar uma mudança na relação das pessoas do entorno com o alimento, a captura de CO2 pela horta e a criação de uma resiliência para a comunidade, uma vez que ela não depende mais de outros para ter acesso ao alimento.

O próximo passo dessa solução é encontrar mais parceiros (públicos e privados) para conseguir escalá-la a nível nacional e avançar mais uma casinha: a horta como geradora de renda.

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