Na sigla ESG (Environmental, Social and Governance), a letra “E” diz respeito à pauta ambiental das empresas, ou seja, às políticas, estratégias e ações de uma organização em prol do meio ambiente.
Isso porque a palavra “environmental” significa ambiental. Por isso, questões como as mudanças climáticas ou a redução no uso de plástico entram no horizonte dos indicadores das empresas, que passam a compartilhar esse tipo de responsabilidade com governos e com a sociedade.
Relembrando o conceito de ESG
A sigla completa de ESG significa Ambiental, Social e Governança em português. Esse conceito abrange, portanto, uma série de práticas de sustentabilidade.
O termo surgiu pela primeira vez, em 2004, em um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), o Global Compact Who Cares Wins, em conjunto com instituições financeiras.
No relatório foi proposto o desenvolvimento de uma série de diretrizes e recomendações para integrar questões ambientais, sociais e de governança nas organizações.
O que é o Environmental em ESG?
Como o “E” da sigla quer dizer “ambiental”, esse aspecto do ESG diz respeito às práticas e aos impactos ambientais causados pelas operações de uma empresa e/ou organização.
Alguns exemplos: a forma como usam matéria-primas, o gerenciamento de recursos hídricos e energéticos, o cuidado com os resíduos sólidos e as políticas de redução da pegada de carbono.
Essas práticas podem ser medidas, avaliadas e transformadas em melhores práticas.
Essa medição é feita por indicadores de mensuração, como o Índice de Desenvolvimento Empresarial (ISE), que avaliam as iniciativas de empresas que geram impacto positivo no meio ambiente.
Por que o ESG ambiental é importante para as empresas?
O ESG ambiental é importante porque toda empresa depende dos recursos naturais (que são finitos) e afeta, de alguma forma, o meio ambiente.
Por isso, as questões ambientais são um tema urgente no mundo e no Brasil —e fazem parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU (Organização das Nações Unidas).
Consumo e produção sustentáveis, gestão sustentável dos recursos naturais e contenção do aquecimento global são algumas práticas do ESG ambiental indispensáveis para o planeta.
Além disso, empresas que investem no aspecto ambiental do ESG conquistam boa reputação perante consumidores e investidores, entre outros stakeholders.
5 benefícios do ESG ambiental
Os benefícios da implementação de uma agenda ESG ambiental têm a ver com o futuro do planeta, ou seja, essa é uma pauta primordial para a manutenção da vida como um todo.
Estudo da multinacional Allianz com 2.650 especialistas de 89 países apontou que, no Brasil, catástrofes naturais representam o segundo maior risco para as empresas.
Portanto, ter estratégias ambientais na agenda ESG deve ser um requisito básico para qualquer empresa que esteja alinhada com o desenvolvimento sustentável.
Veja abaixo 5 benefícios do ESG ambiental:
- Cumprimento de marcos legais brasileiros referentes ao meio ambiente, como a Política Nacional de Meio Ambiente, a Política Nacional de Resíduos Sólidos e a Lei de Crimes Ambientais, prevenindo sanções, multas e outras penalidades;
- Consumidores preferem comprar de empresas com práticas sustentáveis e ambientalmente corretas;
- Vantagem econômica e redução de custos de produção com o uso de fontes renováveis de energia, como solar e eólica e reutilização da água;
- Maior atratividade para o mercado investidor, com ações sendo mais valorizadas;
- Economia de recursos com a aplicação dos princípios da economia circular, como a reincorporação de resíduos ao processo produtivo e a logística reversa.
Conheça as ações ambientais de ESG no iFood
As ações de ESG do iFood no campo ambiental estão alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU do Pacto Global, do qual a empresa é signatária.
Zerar a poluição plástica no delivery, neutralizar as emissões de carbono e ter 50% de modais não poluentes nas entregas são os compromissos públicos da empresa até 2025.
Para isso, a empresa tem políticas de ESG environmental bem definidas, monitoradas e mensuradas. O resultado pode ser conferido no Relatório de Impacto 2021.
Entre as políticas, destacam-se as entregas neutras em emissões de carbono, com aquisição de créditos de carbono, o uso de modais não poluentes, como bikes, motos elétricas e o robô ADA, a redução do uso de plástico, uso de embalagens sustentáveis e apoio à reciclagem.
5 dicas de como desenvolver o ESG ambiental nas empresas
Para desenvolver o ESG ambiental nas empresas, é fundamental que gestores, CEOs e diretores entendam a interdependência das pautas ambientais, sociais e de governança.
No ebook Empresa de Impacto ESG – A estratégia que virou obrigatória entre os grandes CEOs, da Exame Academy, são apresentadas 5 etapas para desenvolver o ESG.
Selecionamos essas e outras dicas para implementar estratégias ambientais nas empresas.
- Desenvolva um plano estratégico para saber quais são as áreas prioritárias e os aspectos mais importantes de sustentabilidade para a empresa. Um exemplo é saber se as matéria-primas e/ou processos de produção são poluentes;
- Meça o impacto das operações da empresa, como a quantidade de carbono emitida, se há geração de resíduos, quanto é o uso de recursos naturais, etc. Benchmarking é uma estratégia que pode ser usada nesse processo;
- Invista em programas de ecoeficiência para a organização ser mais eficiente ambientalmente e para minimizar os efeitos negativos das operações. Redução de desperdícios, energia e água, utilização de energia limpa e compra de crédito de carbono são alguns desses programas;
- Desenvolva parcerias responsáveis com clientes e fornecedores que têm a mesma preocupação com o meio ambiente;
- Eleja embaixadores da mudança de paradigma entre membros da alta liderança. O engajamento é um dos passos fundamentais para a implementação do ESG.
