Coleta seletiva promove a  sustentabilidade e gera economia para as cidades

Separar o lixo para a coleta seletiva para ser reciclado é uma atitude simples e que traz diversos benefícios não só ambientais, mas também sociais, econômicos e educacionais.

Fundamental para a reciclagem, a coleta seletiva tem ganhado pouco a pouco espaço nas cidades brasileiras, que começam a entender sua importância para a  preservação ambiental. 

Dessa forma, entre 2010 e 2018, o número de municípios brasileiros com o projeto passou de 801 para 1322. 

O dado faz parte do relatório Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), do Sistema Nacional de Informações de Saneamento – Resíduos Sólidos, do Ministério do Meio Ambiente. 

Separar o lixo para a coleta seletiva para ser reciclado é uma atitude simples e que traz diversos benefícios não só ambientais, mas também sociais, econômicos e educacionais. 

Portanto, veja neste guia tudo sobre coleta seletiva, o quão benéfica é, de que forma é realizada e fique por dentro das ações do iFood em prol do meio ambiente e da sustentabilidade. 

O que é coleta seletiva?

Coleta seletiva é o sistema de recolhimento de diferentes tipos de resíduos sólidos urbanos (RSU) previamente separados conforme sua composição ou constituição. 

No entanto, vale destacar que por resíduos sólidos, entende-se material, substância, objeto ou bem descartado que resulta de atividade humana. 

Assim, neste tipo de coleta, são considerados materiais como papelão, alumínio, vidro, papel e plástico que podem ser reciclados. 

Por lei, também são considerados resíduos sólidos gases contidos em recipientes e líquidos que não podem ser lançados na rede de esgotos ou em mares, lagos, lagoas e rios.

Além disso, existe a coleta seletiva de lixo orgânico, que deve ter destino adequado, como no caso de cascas e restos de frutas, legumes e verduras, casca de ovos e restos de podas. 

Qual a importância da coleta seletiva? 

Poderosa ferramenta de educação ambiental, a coleta seletiva alimenta a cadeia de reciclagem de materiais, diminuindo a poluição e o desperdício de recursos naturais

Em 96,5% dos municípios com mais de 1 milhão de habitantes, há programas de coleta seletiva de resíduos sólidos, segundo o relatório Plano Nacional de Resíduos Sólidos.  

A coleta de resíduos sólidos urbanos passou de 88% em 2010 para 92% em 2019, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). 

A coleta seletiva contribui, portanto, para a sustentabilidade ambiental, social e econômica, por meio da economia de recursos naturais, educação para consumo consciente e inclusão de catadores. 

Benefícios da coleta seletiva

Os benefícios dos programas de coleta seletiva são diversos e abrangem vários segmentos e setores de uma comunidade, em que cada um faz sua parte em prol de todos. 

De acordo com a  cartilha de coleta eletiva da Secretaria do Meio Ambiente do Governo de São Paulo, os benefícios são: 

  • Melhorar o meio ambiente e da qualidade de vida; 
  • Diminuir o desperdício; 
  • Reduzir o consumo de energia; 
  • Diminuir a poluição da água, do solo e do ar; 
  • Aumentar a vida útil dos aterros sanitários; 
  • Gerar e emprego e renda aos catadores de materiais recicláveis; 
  • Possibilitar a reciclagem de materiais que iriam para o lixo comum; 
  • Promover a educação ambiental; 
  • Diminuir da exploração de recursos naturais; 
  • Reduzir os custos de produção, aproveitando os recicláveis na indústria. 

Como funciona a coleta seletiva?

Os tipos de coleta seletiva mais comuns nos municípios brasileiros são: coleta porta-a-porta, coleta em Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) e por cooperativas e associações. 

Na coleta porta-a-porta, um prestador do serviço público de limpeza urbana ou um catador de associação de recicláveis, recolhe em residências e comércios, os resíduos já separados. 

Os pontos de entrega são locais situados próximos à área residencial onde o material separado é entregue e depois coletado pelo poder público. 

Por fim, os PEVs podem estar localizados em parques, ecopontos e postos de gasolina. 

Como fazer coleta seletiva? 

A Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela lei 12.305, de 2010, tornou obrigatória para os municípios a implantação da coleta seletiva.  

De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a gestão e gerenciamento de RSU deve seguir uma ordem de prioridade. 

Essa ordem consiste em não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. 

Fazer a separação do lixo é fundamental para que a coleta seletiva funcione adequadamente. Veja abaixo algumas dicas: 

  • Separe o lixo conforme tipo de material; 
  • Se possível tenha uma lixeira para cada tipo de material; 
  • Lave embalagens plásticas, vidro e metal  antes de descartá-las; 
  • Embale de forma segura e adequada o lixo; 
  • Informe-se sobre horários de recolhimento em seu bairro ou busque em sua cidade um Ponto de Entrega Voluntária. 

O desafio de se fazer a coleta seletiva passa pela conscientização da população sobre a importância de separar o lixo de acordo com o tipo de descarte. 

O grande volume de resíduos sólidos que deveriam ser recolhidos pela coleta seletiva acabam se misturando a resíduos orgânicos, virando rejeitos nos aterros sanitários. 

Coleta seletiva e reciclagem: qual a relação?

Coleta seletiva e reciclagem estão diretamente relacionadas, uma vez que para reciclar materiais é preciso que eles tenham passado pelo processo de separação e recolhimento. 

Reciclagem é o processo de transformação de um material já usado em outro produto, como o plástico de uma garrafa PET que podem virar fibras de poliéster usadas na fabricação têxtil. 

Desta forma, por meio da coleta seletiva, a reciclagem gera matéria-prima sustentável, ajuda na economia de energia e água, a diminuir a poluição e aliviar aterros sanitários. 

Coleta seletiva nas empresas: como acontece? 

A coleta seletiva nas empresas envolve etapas fundamentais, que são o diagnóstico, planejamento, implantação, operação, monitoramento e análise de benefícios.   

A empresa deve também implementar a cultura dos 3 Rs – reduzir, reciclar e reutilizar. 

  • Reduzir os resíduos e revisar hábitos de consumo. Um exemplo pode ser a troca de copos plásticos para o consumo de café por canecas individuais de metal, vidro ou cerâmica.  
  • Reciclar todo material por meio da separação deste em lixeiras adequadas. 
  • Reutilizar e reaproveitar materiais para outras funções, como relatórios impressos e já utilizados podem virar  papéis de anotações e rascunhos. 

O iFood tem programas de plano de impacto ambiental positivo cujo compromisso é frear as mudanças climáticas e regenerar o meio ambiente com ações efetivas. 

Entre os compromissos firmados pela foodtech está o #DeLivreDePlástico. A campanha já alcançou 130 milhões de pedidos enviados sem o material e avança para novas etapas.

Além dessa campanha, o iFood foi parceiro no mutirão que tirou 67 quilos de lixo das areias da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, no dia 23 de abril deste ano. A iniciativa foi organizada pelo projeto Recicla Orla com o apoio da foodtech e do Instituto Meros do Brasil. 


Outra iniciativa do iFood  em prol do meio ambiente é o iFood Hub Sustentável, estrutura para facilitar a logística da entrega de entregadores parceiros Localizado em Campinas (SP), o espaço conta com energia solar, ponto de descarte adequado para resíduos e captação de água da chuva para irrigação.

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