Efeito estufa: 4 práticas para combater a sua intensificação

O efeito estufa tem sido agravado pela emissão de gases poluentes na atmosfera, aumentando o aquecimento global e suas consequências nos últimos 50 anos.


Entenda como o fenômeno atua, quais são as causas, consequências e quais atitudes a se tomar para frear os danos ao planeta.


Conheça também as iniciativas sustentáveis do iFood em prol do meio ambiente e a favor da diminuição da pegada de carbono.


O que é efeito estufa?

É um processo natural de aquecimento que ocorre na superfície terrestre por causa da concentração de gases, os chamados gases de efeito estufa (GEE).


Nesse sentido, o efeito estufa é responsável por manter a Terra aquecida por meio da retenção do calor emitido pela radiação solar.


Cerca de 70% da radiação solar fica retida na atmosfera e o restante é dissipado no espaço. Isso faz com que a temperatura terrestre se mantenha constante.


De outra forma, a temperatura terrestre seria muito baixa, o que impossibilitaria o desenvolvimento da vida, a agricultura, a biodiversidade etc.


Ou seja, o efeito estufa em si não é um problema – pelo contrário, ele é benéfico. O volume da emissão de gases do efeito estufa em excesso é o que desequilibra o processo de aquecimento da superfície da Terra.


Dessa forma, atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis, têm acelerado a concentração de GEE na atmosfera, causando o aquecimento global.


Qual a diferença entre efeito estufa e aquecimento global?

A diferença entre efeito estufa e aquecimento global é que o primeiro é o fenômeno e o segundo a consequência da alteração desse fenômeno.


Assim, o aquecimento global é o aumento anormal da temperatura média da Terra e é causado por atividades humanas ao emitir grandes volumes de gases do efeito estufa na atmosfera.


Além disso, o aquecimento global é caracterizado também por aspectos políticos, sociais, econômicos, éticos e científicos.


Um exemplo desses aspectos políticos em questões do clima foi a posição dos Estados Unidos em relação ao acordo de Paris, pacto assinado por 200 países em 2015 para conter as mudanças climáticas severas.


No governo de Donald Trump (2017-2021), os EUA haviam saído do acordo, mas o atual presidente, Joe Biden, retornou ao pacto e assumiu o compromisso de zerar as emissões de GEE até 2050.


Como o fenômeno ocorre?

O efeito estufa ocorre quando parte da radiação solar é absorvida e reemitida em todas as direções da atmosfera pelos gases do efeito estufa e pelas nuvens.


Esses gases – gás carbônico, metano e vapor de água – formam uma camada que evita a saída de todos os raios solares do planeta, mantendo a temperatura média.


No entanto, a emissão em excesso de alguns desses gases que vêm sendo despejados na atmosfera por meio da queima de combustíveis fósseis e outras formas, é o problema.


Dessa forma, o volume alto de gases do efeito estufa provoca maior retenção de calor e, assim, o aumento da temperatura.


Gases do efeito estufa

Os principais gases de efeito estufa (GEE) são dióxido de carbono (CO2) e o metano (CH4). Esses gases têm a capacidade de reter e armazenar o calor.


O metano, que tem mais capacidade de reter calor do que o dióxido de carbono, é produzido pela decomposição de matéria orgânica de lixões, aterros sanitários e criação de gado.


O dióxido de carbono, no entanto, é o mais abundante deles. A queima de combustíveis fósseis, como petróleo, gás natural e carvão, resulta em uma maior emissão de CO2.


Outros gases do efeito estufa são o vapor de água, óxido nitroso (N2O), gases fluoretados, os CFCs, e ozônio (CO3).


Quais são suas causas?

As principais causas da emissão de gases do efeito estufa são a queima de combustíveis fósseis, como petróleo, o desmatamento, a pecuária, atividades industriais e resíduos sólidos urbanos que vão para aterros sanitários.


O Brasil foi responsável por um aumento de 9,5% de emissões de GEE em 2020, consequência do desmatamento de áreas da Amazônia.


O dado é do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases do Efeito Estufa (SEEG).


Consequências do efeito estufa

As consequências da emissão desses gases são várias, mas a principal delas são as mudanças climáticas, com aumento da temperatura global.


O iFood tem como compromisso combater as mudanças climáticas.


Nos últimos 50 anos, a temperatura global aumentou 1o C, de acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).


Outras consequências do aumento da emissão de gases do efeito estufa são o processo de desertificação, a perda de biodiversidade, o degelo e derretimento das calotas polares, queimadas, secas e inundações.


Como evitar o efeito estufa?

Evitar ou diminuir a emissão de gases do efeito estufa significa ajudar a conter o aquecimento global. Algumas atitudes podem colaborar para isso.


Segundo o Fundo Mundial para Natureza (WWF), organização não governamental de proteção ambiental, quatro medidas ajudam a frear o aquecimento global.


As atitudes para evitar a emissão de gases do efeito estufa são:

  1. Produzir menos lixo e evitar produtos com muita embalagem e itens plásticos, uma vez que a decomposição em lixões e aterros sanitários produzem dióxido de carbono e metano. Além de dar preferências aos estabelecimentos/marcas que façam uso de embalagem sustentável.
  2. Usar transporte público e meios alternativos, como bike e patinetes convencionais e elétricos (incluindo moto elétrica) em vez de veículos individuais para diminuir a emissão de gases, evitando assim mais poluição nas cidades;
  3. Consumir produtos locais, pois estes não precisam ser transportados em longas distâncias, evitando as emissões de gases do efeito estufa;
  4. Diminuir o uso do ar condicionado, pois liberam gases do tipo HFC (hidrofluorcarbonetos), mais potentes do que o CO2.


Como o iFood combate o efeito estufa?

O iFood combate os danos causados pelo agravamento da emissão de gases do efeito estufa por meio de diversas iniciativas, além de investimos em inovação e pesquisa.


Uma dessas iniciativas é o iFood Regenera, plano de impacto em prol do meio ambiente com atuação em duas frentes. Primeiramente, acabar com a poluição plástica no delivery através de parcerias e desenvolvendo projetos para aumentar o uso de embalagens sustentáveis pelos seus restaurantes parceiros.

Assim, essas parcerias são com empresas que oferecem serviços de menor impacto ambiental (como energia renovável, descarte de óleo de cozinha, uso de menos água etc). Além disso, há ação para reduzir drasticamente o envio de itens plásticos de uso único (como talheres) nos pedidos.


Além disso, o segundo passo é tornar-se neutro nas emissões de carbono, incentivando e facilitando o acesso dos entregadores parceiros em modais não poluentes, como bicicletas tradicionais e elétricas. Esta meta já é uma realidade no iFood, por meio do iFood Pedal, moto elétrica, drones e robôs. Além de ações para o plantio de mudas de árvores e compra de crédito de carbono.


Em 2021, o iFood assinou um compromisso com o PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) e Oceana (ONG de proteção dos oceanos). para diminuir e zerar o uso de plástico no delivery, aderindo à campanha #DeLivreDePlástico.

Saiba aqui por que devemos diminuir o desperdício e a produção de lixo.

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