iFood adere ao Instituto Capitalismo Consciente Brasil

Empresa se une ao movimento global de negócios que geram impactos positivos e quer amplificar suas iniciativas socioambientais

Nesta sexta-feira (12/8), o iFood aderiu oficialmente ao capitalismo consciente, uma filosofia de negócios na qual as empresas têm causas como propósito e se comprometem a gerar valor para todos os seus stakeholders —como clientes, funcionários, fornecedores, investidores e comunidades.


A empresa se associou ao Instituto Capitalismo Consciente Brasil (ICCB), que faz parte de um movimento global iniciado em 2010 nos Estados Unidos e que busca conscientizar as lideranças sobre o tema. Seus associados se comprometem a seguir os princípios do capitalismo consciente: ter um propósito maior do que apenas gerar lucro; criar valor para todos os stakeholders e ter uma cultura corporativa e líderes alinhados com esses valores.

“A adesão do iFood a esse movimento é uma consequência natural da forma como enxergamos o papel da iniciativa privada na sociedade. Empresas de sucesso têm que gerar impacto além dos negócios, melhorando a comunidade e sendo sustentáveis”, afirma André Borges, head de sustentabilidade do iFood. “O capitalismo consciente fala muito sobre as empresas terem um propósito maior, e o nosso é alimentar o futuro do mundo.”

O anúncio da adesão do iFood foi feito em um evento realizado em São Paulo (SP) com os demais parceiros do ICCB e com a presença de Raj Sisodia, cofundador do movimento Capitalismo Consciente, e de Hugo Bethlem, presidente do conselho do ICCB.

O ICCB foi fundado em 2013, três anos depois da entidade original, criada nos Estados Unidos por Raj Sisodia e John Mackey, cofundador da Whole Foods. Juntos, eles escreveram o livro “Capitalismo Consciente: Como Libertar o Espírito Heroico dos Negócios”. No Brasil, o instituto tem 4.000 associados e 180 empresas parceiras.

Mais impacto positivo

Ao fazer parte do ICCB, o iFood quer amplificar seus impactos positivos na sociedade e buscar resultados ainda melhores no campo socioambiental. “Estamos muito alinhados com o que prega o capitalismo consciente. O legal é que quando mostramos para o ICCB os nossos projetos e o impacto que geramos, eles disseram que é isso o que esperam das empresas associadas”, completa André.

Alguns desses projetos são o Todos à Mesa (que combate o desperdício de alimentos e a fome), o Meu Diploma do Ensino Médio (que oferece às pessoas entregadoras bolsas de estudo para a prova que dá direito ao certificado) e o Potência Tech (plataforma de educação do iFood com cursos e bolsas dedicados a grupos minorizados na área de tecnologia).

Com essas e outras iniciativas, o iFood busca cumprir os cinco compromissos públicos em meio ambiente e educação definidos em março de 2021. Até 2025, a empresa quer zerar a poluição plástica no delivery, ser neutra em emissão de CO2, formar e empregar 25 mil pessoas de públicos sub-representados em tecnologia, capacitar 5 milhões de pessoas para o trabalho do futuro e impactar outras 5 milhões incentivando o uso de tecnologia no ensino básico.

“O iFood espera impactar os stakeholders criando oportunidades por meio da educação, tendo uma operação cada vez mais sustentável, com menos poluição plástica e reduzindo a pegada de carbono com modais mais limpos. Como nosso negócio é voltado a alimentação, temos também ações de combate à fome e ao desperdício de alimentos no ecossistema”, conclui André.

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